Combater a dor causada pela artrite

A artrite (especificamente a osteoartrite, ou artrite degenerativa) é a causa de dor mais frequente nos adultos. A osteoartrite implica rigidez e inflamação das articulações resultante de perda da cartilagem que reveste as extremidades ósseas que formam uma articulação, aumentando o atrito entre elas. As deformidades das articulações resultam por vezes do facto dos ossos se desenvolverem em excesso para substituir a cartilagem que falta. A osteoartrite pode resultar do desgaste, lesão ou alterações nas células que participam na formação dos componentes da cartilagem, como o colagénio. O paracetamol, que não é anti-inflamatório, não é muito eficaz na dor causada pela artrite. O ibuprofeno e o PAS aliviam as dores, mas a longo prazo podem provocar úlceras. Surgiram entretanto medicamentos que combinam um anti-inflamatório com prostaglandina para proteger o revestimento do estômago. Se toma medicamentos de venda livre regularmente, diga-o ao seu médico e ao seu farmacêutico. Eles podem alertá-lo para eventuais efeitos secundários e ajudar a coordenar a medicação para a dor com outros medicamentos que possa estar a tomar; de modo a evitar interacções. Se os medicamentos de venda livre não forem suficientes, o médico pode prescrever AINEs. Injecções ou comprimidos de corticosteróides também podem ajudar, mas devem ser tomados com contenção por causa dos seus graves efeitos secundários. Os cremes e pomadas, segundo a maior parte dos estudos, proporcionam benefícios pouco significativos e a curto prazo. Porém, os que contêm capsaicina (o ingrediente picante das malaguetas) pode produzir um alívio significativo. Julga-se que a glucosamina e o sulfato de condroitina, suplementos alimentares derivados de extractos químicos de marisco e de cartilagem de mamíferos, ajudam à reconstrução da cartilagem das articulações no ser humano. Os resultados das investigações parecem promissores. Os médicos aconselham os doentes a procurar alívio para as dores sem ser exclusivamente através do tratamento médico, nomeadamente por meio de exercícios de alongamento e fortalecimento, técnicas de relaxamento e compressas quentes e frias (quentes para as dores crónicas, frias para a inflamação). Os especialistas dizem que as opções menos dispendiosas podem resultar. Num estudo, as pessoas que andam a pé como forma de exercício e levantam pesos leves durante sessões de três horas por semana disseram ter sentido mais facilidade e menos dores ao subir escadas ou ao sair do automóvel. artrite (tomar sob vigilância médica) ou distensões. (Não tome mais de três a cinco dias para edemas sem consultar o médico.) O ibuprofeno é um medicamento muito utilizado para mulheres com períodos menstruais dolorosos. 

  • Paracetamol. Componente de marcas bastante conhecidas de analgésicos, o paracetamol é o único analgésico de venda livre que não irrita o estômago. Estudos recentes indicam que pode ser o tratamento mais eficaz para a febre, tanto em crianças como em adultos. O paracetamol não fluidifica o sangue, por isso é uma opção mais segura para grávidas, pessoas com dores pós-operatórias ou doentes cardíacos submeti-dos a tratamento com anti-coagulantes. Se estes medicamentos que não necessitam de receita médica não forem suficientes, o médico pode recomendar AINEs. Entre estes, contam-se o: 
  • Naproxeno. Este medicamento é semelhante ao ibuprofeno, mas uma toma é eficaz durante 8 a 12 horas. 
  • Cetoprofeno. É semelhante ao naproxeno. É eficaz por um período de até 12 horas. Embora não se saiba exactamente porquê, os analgésicos afectam cada pessoa de modo diferente, e por vezes pode ser necessário experimentar mais do que um medicamento, seguindo as instruções da embalagem (e do médico) para descobrir qual o mais eficaz para cada caso. 


Uma mulher que ache que o ibuprofeno não alivia as dores menstruais poderá ter uma agradável surpresa ao mudar para o naproxeno. Os efeitos secundários são um factor importante na escolha de um medicamento. Todos os AINEs — como a aspirina, o ibuprofeno, o naproxeno e o cetoprofeno — podem causar problemas de estômago, especialmente em pessoas idosas, pois ao inibirem a produção de prostaglandinas, retiram à mucosa que reveste o estômago a protecção contra as úlceras.