O que são antifúngicos

Praticamente, todas as mulheres já tiveram uma vez ou outra os sintomas incómodos de uma micose vaginal (infeção por fungos), embora estas infecções possam também afectar outras zonas das membranas mucosas (por exemplo, o interior da boca) ou áreas de pele húmida. A grande maioria das micoses vaginais deve-se a um microrganismo conhecido como Candida albicans. Normalmente, este organismo pode habitar a vagina saudável, mantendo-se em número reduzido. 

Porém, devido a uma variedade de fatores — o stress, um sistema imunitário debilitado, alterações hormonais ou a utilização de alguns antibióticos - a Candida pode proliferar descontroladamente, desencadeando diversos sintomas desagradáveis. Estes podem incluir uma erupção vaginal avermelhada acompanhada de prurido, corrimento vaginal, dores durante as relações sexuais e inchaço. As micoses crónicas podem ser evitadas se forem tomadas algumas medidas preventivas. As infeções causadas por fungos são geralmente tratadas com alguma facilidade. 

Na sua maioria, os medicamentos não sujeitos a receita médica geralmente utilizados neste tipo de problemas estão disponíveis sob a forma de cremes ou óvulos, apresentando uma eficácia de cerca de 85 a 95%. Contudo, para atuarem convenientemente, têm de ser utilizados durante os períodos recomendados (em geral, três a sete dias) e nas dosagens apropriadas. Se não gosta de utilizar produtos de venda livre, consulte o médico. Deve sempre ter em atenção que qualquer medicamento pode causar efeitos secundários. Este problema é grave para mulheres grávidas ou a amamentar, as quais devem ter cuidados redobrados neste sentido. 

 Embora os medicamentos não sujeitos a receita médica sejam muito acessíveis, deve ponderar-se sempre antes de se iniciar um tratamento sem o conselho ou a vigilância do médico ou de outros profissionais de saúde qualificados para o efeito. As mulheres que padecem de micoses genitais apreciam normalmente a conveniência destes medicamentos. Mas a automedicação com estes produtos pode ter desvantagens. 

Por exemplo, se o problema não for uma micose, utilizar estes medicamentos pode alterar o equilíbrio natural da mucosa vaginal, causando irritação e até disfarçando uma infeção grave de natureza diferente. Com efeito, infecções bacterianas mais graves ou certas doenças sexualmente transmitidas podem ser confundidas com micoses e mesmo agravadas pelo uso indiscriminado de antifúngicos. Por esta razão, o paciente deve consultar um médico antes de recorrer à automedicação. 

Além disso, se a infeção recorrer, consulte o médico antes de utilizar qualquer medicamento não sujeito a receita médica. Um tratamento repetido com medicamentos não sujeitos a receita médica pode causar o aparecimento de resistências ao medicamento. Para as mulheres que padeçam de uma micose causada por uma estirpe resistente de Candida albicans, apenas o médico pode prescrever o tratamento adequado.

Cólera

Doença de carácter infeccioso, onde na maior parte dos casos poderá gerar epidemias, sendo esta causada pela manifestação de um micróbio designado por Vibrio cholerae. Essencialmente os sintomas causados pelo ataque deste vírus poderão passar por diarreia sistemática, dores musculares, arrepios, alterações da cor e cheiro da urina, cãibras musculares e sede abundante. Normalmente este vírus é contraído através do consumo de água contaminada, ou através de alimentos que tenham tido contacto directo com a água contaminada.

Normalmente a propagação do vírus é feita através das fezes e dos vómitos, uma vez que quem contraiu esta doença está a libertar os vírus que se encontram no seu interior corporal para o exterior. Desta forma e tendo em conta que este vírus se propaga de uma forma bastante rápida, é muito importante que os doentes sejam isolados e as suas fezes e todas as possíveis formas de contaminações eliminadas através do fogo.

Deste modo se não quiser contrair esta doença é fundamental que ferva sempre a água antes de a beber e cozinhe sempre todos os alimentos em água potável. Em relação aos alimentos que servem para fazer saladas, para além de os lavar em água corrente deve sempre lava-los em um preparado de vinagre e sumo de limão.

É sabido que esta doença origina uma perda de líquidos bastante rápida, sendo assim deve ter a preocupação de ingerir pelo menos dois litros de água por dia, pois como sabemos uma grande perda de líquidos poderá levar à morte do paciente. Para além desta preocupação, é fundamental que elimine das suas refeições a carne, o peixe e as aves, durante o período de manifestação da doença. Deste modo deve preferir o consumo de frutas e verduras da época.

Tal como muitas outras doenças, devo salientar a extrema importância de acompanhamento médico, pois só assim poderá eliminar a doença e evitar que esta se propague.



Comprimidos para dormir

Se já alguma vez passou uma noite tentando dormir um pouco e em vão, sabe como uma noite passada em claro pode afetar a sua energia, desempenho e disposição no dia seguinte. É por isso que muitas pessoas recorrem aos comprimidos para dormir receitados pelo médico. A insónia, quer dure alguns dias, semanas ou anos, afeta cerca de um terço de todos os adultos. O stress, a depressão e o uso do álcool ou de certos medicamentos são causas comuns. 

Os comprimidos para dormir, ou indutores do sono — mesmo os relativamente mais seguros —, não são necessariamente a melhor resposta. Proporcionam, de facto, um alívio temporário para nos ajudar a quebrar um padrão de insónia, mas, ao fim e ao cabo, o modo mais fiável de curar a insónia consiste em mudar o nosso comportamento. Tomar ou não tomar? 

Uma das substâncias ativas utilizadas nos comprimidos para dormir são os anti-histamínicos. A difenidramina, sob a forma de cloridrato ou citrato, é um anti-histamínico também utilizado em muitos comprimidos para as constipações e alergias e que nos provocam sonolência. Os indutores do sono podem ser úteis numa noite ocasional de insónia. Podem actuar em parte apenas por reforçarem a nossa confiança na capacidade de adormecer. Se a sua insónia durar um mês ou mais, um medicamento receitado pelo médico pode ser o primeiro passo para melhorar o seu padrão de repouso enquanto inicia um programa de modificação de comportamento. 

Os medicamentos mais receitados são as benzodiazepinas. Embora sejam relativamente seguras, não as tome durante períodos prolongados. Os medicamentos podem criar habituação e são ineficazes logo que o sistema de uma pessoa se habitue a eles. A privação pode provocar insónia «recorrente». Mas os comprimidos para dormir podem ter desagradáveis efeitos secundários, como boca seca, prisão de ventre, visão enevoada e zumbido nos ouvidos. 

Pior, tendem a suprimir os neurotransmissores do cérebro que controlam a respiração, por isso as pessoas com problemas respiratórios devem evitar estes medicamentos, como o devem todos os que sofram de angina, glaucoma ou aumento do volume da próstata. As mulheres grávidas e as que amamentam de-vem consultar o seu médico especificamente sobre a possibilidade de tomarem comprimidos para dormir, e as crianças com menos de 12 anos nunca os devem tomar. 

As pessoas mais velhas têm problemas na metabolização dos comprimidos para dormir; uma única toma pode permanecer no seu sistema mais de 96 horas. Isto compromete a sua acuidade mental no dia seguinte e pode levar a quedas com fractura de ossos. Ninguém deve tomar comprimidos para dormir com álcool ou antidepressivos; esta associação pode deixá-lo sonolento no dia seguinte e provocar acidentes.

Doença da próstata

A doença da próstata, denominada por prostatite é uma doença que tal como o nome indica afecta a próstata – órgão urinário e reprodutor do homem. Essencialmente esta doença é caracterizada por uma inflamação de carácter crónico ou agudo da próstata. Normalmente esta inflamação tem na sua origem agentes infecciosos, agentes não infecciosos, gonorreia, bactérias, hiperplasia da próstata e estreitamento da uretra.

Geralmente esta doença afecta os homens com idades compreendidas entre os 40 e 45 anos de idade, pois é essencialmente nessa idade que a próstata aumenta de volume. O ardor, o desconforto perineal, as perdas de urina nocturnas, a febre, os calafrios, as dificuldades em urinar a dor e a comichão são alguns dos principais sintomas causados pela prostatite.

Como verificamos anteriormente esta doença poderá ter na sua origem inúmeros factores, deste modo a prostatite pode ser classificada como prostatite não bacteriana, prostatite bacteriana e prostatite granulomatosa.

Ao sofrer de prostatite o doente deve ter o cuidado de mudar alguns dos seus hábitos diários de modo a atenuar a inflamação aguda da próstata. Desta forma deve fazer banhos de acento de água morna 2 a 3 vezes ao dia, deve ter muito cuidado na higienização sexual e genital, deve excluir do seu dia-a-dia o consumo de álcool, café, refrigerantes, chocolates, chá, comidas muito condimentadas, alimentos enlatados, gorduras animais, alguns lacticínios, como os queijos, deve também excluir o consumo de alimentos fritos, alimentos doces e deve evitar ao máximo o consumo de sal. Para além das medidas anteriormente citadas, durante a fase de inflamação aguda é muito importante que evite o contacto sexual, pois isto poderá agravar ainda mais a inflamação. Deste modo para atenuar a inflamação é fundamental implementar no seu dia-a-dia a prática de uma alimentação saudável e variada, pois só assim conseguirá resultados positivos. Porém neta situação o doente não deve dispensar um acompanhamento médico regular, para que este possa constatar a evolução desta doença, pois o que por vezes é simples, muitas das vezes pode originar um problema de saúde muito complicado.

Combater a dor causada pela artrite

A artrite (especificamente a osteoartrite, ou artrite degenerativa) é a causa de dor mais frequente nos adultos. A osteoartrite implica rigidez e inflamação das articulações resultante de perda da cartilagem que reveste as extremidades ósseas que formam uma articulação, aumentando o atrito entre elas. As deformidades das articulações resultam por vezes do facto dos ossos se desenvolverem em excesso para substituir a cartilagem que falta. A osteoartrite pode resultar do desgaste, lesão ou alterações nas células que participam na formação dos componentes da cartilagem, como o colagénio. O paracetamol, que não é anti-inflamatório, não é muito eficaz na dor causada pela artrite. O ibuprofeno e o PAS aliviam as dores, mas a longo prazo podem provocar úlceras. Surgiram entretanto medicamentos que combinam um anti-inflamatório com prostaglandina para proteger o revestimento do estômago. Se toma medicamentos de venda livre regularmente, diga-o ao seu médico e ao seu farmacêutico. Eles podem alertá-lo para eventuais efeitos secundários e ajudar a coordenar a medicação para a dor com outros medicamentos que possa estar a tomar; de modo a evitar interacções. Se os medicamentos de venda livre não forem suficientes, o médico pode prescrever AINEs. Injecções ou comprimidos de corticosteróides também podem ajudar, mas devem ser tomados com contenção por causa dos seus graves efeitos secundários. Os cremes e pomadas, segundo a maior parte dos estudos, proporcionam benefícios pouco significativos e a curto prazo. Porém, os que contêm capsaicina (o ingrediente picante das malaguetas) pode produzir um alívio significativo. Julga-se que a glucosamina e o sulfato de condroitina, suplementos alimentares derivados de extractos químicos de marisco e de cartilagem de mamíferos, ajudam à reconstrução da cartilagem das articulações no ser humano. Os resultados das investigações parecem promissores. Os médicos aconselham os doentes a procurar alívio para as dores sem ser exclusivamente através do tratamento médico, nomeadamente por meio de exercícios de alongamento e fortalecimento, técnicas de relaxamento e compressas quentes e frias (quentes para as dores crónicas, frias para a inflamação). Os especialistas dizem que as opções menos dispendiosas podem resultar. Num estudo, as pessoas que andam a pé como forma de exercício e levantam pesos leves durante sessões de três horas por semana disseram ter sentido mais facilidade e menos dores ao subir escadas ou ao sair do automóvel. artrite (tomar sob vigilância médica) ou distensões. (Não tome mais de três a cinco dias para edemas sem consultar o médico.) O ibuprofeno é um medicamento muito utilizado para mulheres com períodos menstruais dolorosos. 

  • Paracetamol. Componente de marcas bastante conhecidas de analgésicos, o paracetamol é o único analgésico de venda livre que não irrita o estômago. Estudos recentes indicam que pode ser o tratamento mais eficaz para a febre, tanto em crianças como em adultos. O paracetamol não fluidifica o sangue, por isso é uma opção mais segura para grávidas, pessoas com dores pós-operatórias ou doentes cardíacos submeti-dos a tratamento com anti-coagulantes. Se estes medicamentos que não necessitam de receita médica não forem suficientes, o médico pode recomendar AINEs. Entre estes, contam-se o: 
  • Naproxeno. Este medicamento é semelhante ao ibuprofeno, mas uma toma é eficaz durante 8 a 12 horas. 
  • Cetoprofeno. É semelhante ao naproxeno. É eficaz por um período de até 12 horas. Embora não se saiba exactamente porquê, os analgésicos afectam cada pessoa de modo diferente, e por vezes pode ser necessário experimentar mais do que um medicamento, seguindo as instruções da embalagem (e do médico) para descobrir qual o mais eficaz para cada caso. 


Uma mulher que ache que o ibuprofeno não alivia as dores menstruais poderá ter uma agradável surpresa ao mudar para o naproxeno. Os efeitos secundários são um factor importante na escolha de um medicamento. Todos os AINEs — como a aspirina, o ibuprofeno, o naproxeno e o cetoprofeno — podem causar problemas de estômago, especialmente em pessoas idosas, pois ao inibirem a produção de prostaglandinas, retiram à mucosa que reveste o estômago a protecção contra as úlceras.

Arteriosclerose

A arteriosclerose é uma doença caracterizada pela alteração das paredes das artérias, sendo que esta alteração surge devido à acumulação de gorduras e de algumas partículas no seu interior, tornando-as assim duras. Essencialmente apesar desta doença se poder desencadear em qualquer indivíduo, as pessoas que contêm um elevado nível de colesterol no sangue têm mais probabilidade de vir a sofrer de arteriosclerose. No entanto apesar de ainda não estar provado cientificamente a sua origem calcula-se que os fumadores e os obesos também são um grande grupo de risco e claro como em muitas outras doenças, no caso desta o factor hereditário também tem um elevado peso.

Essencialmente a arteriosclerose não é um problema muito grave, no entanto quando associada à hipertensão arterial, antecedentes de enfarte miocárdio, diabéticos, consumidores excessivos de cafeína, consumo de comidas bastante condimentadas, vida sedentária, uso da pílula anticoncepcional, esta doença precisa de cuidados acrescidos logo desde o início é fundamental o acompanhamento médico.

Tal como em todas as doenças existem métodos preventivos o caso da arteriosclerose não é diferente, sendo assim se não quer vir a sofrer desta doença ou se quer diminuir a possibilidade de vir a sofrer de arteriosclerose, deve incutir no seu dia-a-dia algumas práticas. Tais como, a prática de uma alimentação saudável, com baixa ingestão de gorduras, como a manteiga, as margarinas, lacticínios gordos, os fritos, ovos em excesso, os doces, bebidas com cafeína, como o café e o chá preto e claro evite consumir comida bastante condimentada e com sal excessivo.

O que é a ascite

Ascite, vulgarmente conhecida por barriga de água é uma doença caracterizada pela dilatação do ventre, sendo esta devido à acumulação de líquido no interior do ventre. Normalmente a ascite surge derivado de outras doenças, sendo desta fora as doenças do fígado, as doenças cardíacas, a insuficiência renal o cancro do pâncreas e a tuberculose as principais responsáveis pelo seu aparecimento.

Como podemos constar um dos principais sintomas da ascite é a dilatação do ventre, no entanto para além deste sintoma o doente passa por um período de emagrecimento anormal, poderá perder o apetite e sofrerá um aumento da dificuldade digestiva e respiratória. Desta forma para controlar esta doença é fundamental que abandone o uso do sal na sua alimentação, evite consumir alimentos de origem animal, como a carne, o leite, os iogurtes, entre outros e evite o consumo gorduras como os fritos, margarinas e lacticínios. Deste modo deve optar por incutir no seu dia-a-dia uma alimentação de carácter diurético e rica em fibras.

Tratamento


Quanto ao tratamento é fundamental que procure ajuda médica, pois só um especialista lhe poderá indicar o tratamento mais apropriado para o seu caso, no entanto existem alguns métodos naturais que poderá implementar no seu dia-a-dia. Eis alguns dos método que lhe poderão ser úteis no combate à ascite:

- Beba dois copos por dia de sumo de agrião ou cebola diluído em água;

- Beba dois copos por dia de sumo de cenoura combinado com beterraba e espinafre;

- Faça refeições exclusivas de melão e melancia duas a três vezes por semana;

Estes são alguns dos métodos naturais mais eficazes no entanto devo frisar que o acompanhamento médico é indispensável.